Programação

 

HORÁRIO

 

16/10/2016

DOMINGO

 

17/10/2016

SEGUNDA-FEIRA

 

18/10/2016

TERÇA-FEIRA

 

19/10/2016

QUARTA-FEIRA

9:00 - 10:00

 

Credenciamento a partir das 14h

 

AUDITÓRIO VAN GOGH:

"Inferring Demographic Parameters from Microsatellite and Sub-Genomic Data - From North American Plants to Brazilian Lizards"

ANA CARNAVAL (CCNY)

 

AUDITÓRIO VAN GOGH:

"Genética Quantitativa, Diferenciação Populacional e Evolução do Tamanho do Corpo em Ilhas"

JOSÉ ALEXANDRE DINIZ-FILHO (UFG)

 

AUDITÓRIO VAN GOGH:

"Abordagens Analíticas para Integrar Fatores Ecológicos e Evolutivos para Compreender a Organização de Espécies em Comunidades"

PEDRO PERES-NETO (UQAM)

10:00 - 10:30

    Café  

Café

 

Café

10:30 - 12:00

   

AUDITÓRIO VAN GOGH:

Modelos teóricos e empíricos: em busca do elo perdido

Gonçalo Ferraz (UFRGS), Pablo Inchausti (UDELAR/Uruguai) e Juan Manuel Morales (UNCOMA/Argentina)

 

AUDITÓRIO LOCATELLI:

As raízes da ciência ecológica e da teoria evolutiva

Thomas Lewinsohn (UNICAMP), Charbel El-Hani (UFBA) e Ricardo Iglesias (UFRJ)

 

AUDITÓRIO VAN GOGH:

Reconciliando Darwin e Elton no século XXI

Marcus Cianciaruso (UFG), Marcos Carlucci (UFG) e Thiago Gonçalves-Souza (UFRPE)

 

AUDITÓRIO LOCATELLI:

O papel da pós-graduação e do periódico Natureza e Conservação nos avanços da ciência ecológica no Brasil

Paulo Santos (UFPE), Jean Paul Metzger (USP) e Rosana Mazzoni (UERJ)

 

AUDITÓRIO VAN GOGH:

Contribuições da filogeografia estatística para a ecologia

Rosane Colevatti (UFG), José Alexandre Diniz-Filho (UFG) e Alexandre Aleixo (Museu-Goeldi)

 

AUDITÓRIO LOCATELLI:

O papel dos campos, florestas e pessoas na conservação do Pampa

Gerhard Overbeck (UFRGS), Marcos Carlucci (UFG) e Rafael Loyola (UFG)

12:00 - 14:00

    Almoço  

Almoço

 

Almoço

14:00 - 15:30

   

AUDITÓRIO VAN GOGH:

Como modelos ajudam a descobrir como comunidades ecológicas são organizadas?

Valério Pillar (UFRGS), Paulo Inácio Prado (USP) e Leandro Duarte (UFRGS)

 

AUDITÓRIO LOCATELLI:

A mulher na ciência ecológica: limitações e oportunidades

Eugenia Zandona (UERJ), Marcia Barbosa (UFRGS) e Renata Pardini (USP)

 

AUDITÓRIO VAN GOGH:

Desafios teóricos e conceituais em ecologia de metacomunidades

Tadeu Siqueira (UNESP), Leandro Duarte (UFRGS) e Sandra Hartz (UFRGS)

 

 

AUDITÓRIO LOCATELLI:

Desafios do ensino de ecologia

Reinaldo Bozelli (UFRJ), Erica Caramaschi (UFRJ) e Ricardo V. de Castro (UERJ)

 

AUDITÓRIO VAN GOGH:

Desafios e oportunidades para o uso de modelagem em estudos de ecologia evolutiva

Márcio Pie (UFPR), Tiago Quental (USP) e Eduardo Eizirik (PUCRS)

 

AUDITÓRIO LOCATELLI:

Compartilhamento de dados ecológicos

William Magnusson (INPA), Debora Drucker (EMBRAPA) e Rafael Fonseca (SiBBr-MCTi) 

15:30 - 16:00

    Café  

Café

 

Café

16:00 - 17:30

   

AUDITÓRIO VAN GOGH:

Redes de interação: desemaranhando a teia da vida

Marco Mello (UFMG), Isabela Varassin (UFPR) e Mathias Pires (USP)

 

 

AUDITÓRIO LOCATELLI:

O papel da ciência na tomada de decisão ambiental

Rafael Loyola (UFG), Demétrio Guadagnin (UFRGS) e Eline Martins (CNCFlora)

 

AUDITÓRIO VAN GOGH:

Avanços teóricos e metodológicos em macroecologia e suas aplicações

José Alexandre Diniz-Filho (UFG), Sergio Floeter (UFSC), Carlos Eduardo Grelle (UFRJ)

 

AUDITÓRIO LOCATELLI:

Ecologia na América Latina: sinergias e desafios

Márcia Marques (UFPR), Leonardo Galeto (Soc. Argentina de Ecologia) e Bernardo Broitman (Soc. Chilena de Ecologia)

*

 

AUDITÓRIO VAN GOGH:

Abrindo a caixa-preta da dispersão biológica através da genética de paisagem

Thales Freitas (UFRGS), Gustavo A. S. Arias (PUCRS) e Matias Mora (UNMdP/Argentina)

 

AUDITÓRIO LOCATELLI:

Interações entre os setores acadêmico e produtivo

Fabio Scarano (UFRJ), Angelo Agostinho (UEM) e Renato Silvano (UFRGS)

17:30 - 18:30  

AUDITÓRIO VAN GOGH:

Cerimônia de Abertura

"Reflexões sobre o desenvolvimento e o futuro da ciência ecológica no Brasil"

VALÉRIO PILLAR (UFRGS)

 

AUDITÓRIO VAN GOGH:

"Trait-based ecology: a functional approach to plant diversity"

ERIC GARNIER (CEFE)

 

AUDITÓRIO VAN GOGH:

Assembleia ABECO

 

AUDITÓRIO VAN GOGH:

"Desafios brasileiros na mitigação da mudança climática e conservação da biodiversidade e ecossistemas"

MERCEDES BUSTAMANTE (UnB)

18:30 - 20:00  

Coquetel de Abertura

  Sessão de Pôsteres  

Sessão de Pôsteres

 

Cerimônia de Encerramento

20:00          

Reunião do Conselho Editorial da

Natureza & Conservação

   

 

Conferencistas

 

ANA CAROLINA CARNAVAL (City University of New York, EUA)

Tem experiência na área de Ecologia Evolutiva, atuando principalmente nos seguintes temas: biogeografia histórica, filogeografia de vertebrados da Mata Atlantica, filogeografia de répteis dos trópicos Australianos, estudos de biodiversidade, declinio de anfibios e modelagem paleoclimática.

Título da Conferência: "Inferring demographic parameters from microsatellite and sub-genomic data - from North American plants to Brazilian lizards"

Species distribution models (SDMs) have been widely used to forecast whether and how species distributions have been or may be able to track climates. Yet, we are still working to understand how environmental changes will impact the spatial distribution of genetic diversity within taxa. Because SDMs generally fail to account for genetic and ecological processes, their use in population-level inferences has been limited.  We implement and explore a novel method that predicts spatially-explicit genetic and demographic landscapes of populations under future climatic conditions. Our framework first uses parameterized SDMs as estimates of the spatial distribution of suitable habitats and landscape dispersal permeability under present-day, past, and future conditions. We then use empirical genetic data to estimate key unknown demographic parameters for our species of study, such as dispersal rates and maximum carrying capacity. Lastly, we employ these parameters in more plausible and complex models of response to future environmental shifts. Here, we contrast properly parameterized demographic and genetic models under current and future landscapes to quantify the expected impact of change. We implement this framework on molecular information from two different systems. First, we apply it to microsatellite data available from the North American herbaceous plant Penstemon deustus, for which field-based estimates are available to validate our approach. Then we expand this framework to reduced genomic (SNP) data from two lizard species co-distributed in Amazonia and the Atlantic Forest (Anolis punctatus and A. ortonii). Using SNP data to infer species-specific demographical parameters, we model the plausible spatial distribution of genetic diversity in Atlantic Forest populations of the two lizard species into future climates (2080), under a medium carbon emission trajectory. The models forecast very distinct trajectories between species, reflecting unique estimated population densities and dispersal abilities. The results suggest that ecological and demographic constraints seemingly lead to distinct responses to climatic regimes in the tropics, even among similarly distributed taxa. The incorporation of such constraints will be key to improve modeling the distribution of biodiversity in the past and future.

 

JOSÉ ALEXANDRE F. DINIZ-FILHO (Universidade Federal de Goiás, Brasil)

Tem experiência na área de Ecologia e Biologia Evolutiva, com ênfase em Macroecologia e Ecologia Geográfica, atuando principalmente nos seguintes temas: macroecologia, métodos comparativos, cerrado e biodiversidade. Em 2014 passou a ser membro da Academia Brasileira de Ciências.

Título da Conferência: "Genética Quantitativa, Diferenciação Populacional e Evolução do Tamanho do Corpo em Ilhas"

Os padrões de evolução do tamanho corporal em ilhas têm sido estudados desde os anos 60, e a chamada “regra das ilhas”, sugere que as espécies de grande porte tendem a reduzir seu tamanho do corpo nas ilhas, ao passo em que espécies de pequeno porte tendem a aumentar de tamanho. Diferentes processos ecológicos e evolutivos têm sido propostos para explicar esse padrão, mas de modo geral eles implicam em seleção natural atuando direta ou indiretamente no tamanho do corpo e em caracteres correlacionados. Assim, a regra das ilhas abre uma possibilidade interessante de integração entre modelos macroecológicos e de genética evolutiva explicando a diferenciação entre espécies e populações insulares.

 

MERCEDES MARIA DA CUNHA BUSTAMANTE (Universidade de Brasília, Brasil)

Tem experiência na área de Ecologia de Ecossistemas, atuando principalmente nos seguintes temas: cerrado, mudanças no uso da terra, biogeoquímica e  mudanças climáticas globais.

Título da Conferência: "Desafios brasileiros na mitigação da mudança climática e conservação da biodiversidade e ecossistemas"

A mudança climática induzida pelo homem pode resultar em alterações na distribuição e extinção de espécies, principalmente em ecossistemas vulneráveis e fragmentados. As mudanças climáticas ao alterar a distribuição de espécies e o funcionamento de ecossistemas afetam a capacidade dos ecossistemas em prestar serviços ecossistêmicos fundamentais ao bem-estar humano. O Brasil, como um país megadiverso, enfrenta o desafio científico e de gestão de projetar como as mudanças climáticas afetam e afetarão nossos principais biomas.   Adicionalmente, as políticas de mitigação de mudança de climática, sobretudo as que envolvem os setores de agricultura, florestas e outros usos da terra  precisam considerar as interações com outras ações para conservação da biodiversidade e ecossistemas. Em particular, as propostas de restauração da vegetação nativa incluídas nos compromissos internacionais do Brasil devem considerar as múltiplas finalidades da restauração a fim de produzir sinergias e  reduzir eventuais efeitos colaterais.

 

VALÉRIO DE PATTA PILLAR (Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil)

Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia Quantitativa, atuando principalmente nos seguintes temas: padrões funcionais e filogenéticos de organização de comunidades, biodiversidade e processos ecossistêmicos, campos, dinâmica, fogo, pastejo, dinâmica paleoecológica, mudanças globais, métodos de análise multivariada e métodos de permutação e reamostragem.

Título da conferência: "Reflexões sobre o desenvolvimento e o futuro da ciência ecológica no Brasil"

Dados cienciométricos dos últimos 20 anos mostram que a ecologia desenvolvida por pesquisadores vinculados a instituições brasileiras teve um crescimento significativo tanto no número de publicações como em repercussão medida por citações, sobretudo na última década. Nesta palestra, analiso esse processo considerando o investimento realizado por meio das agências de fomento, a evolução dos temas predominantes de pesquisa, e as interações entre pesquisadores. Identifico alguns desafios que a ciência ecológica deverá enfrentar nos próximos anos, sobretudo nas estratégias de pesquisa realizada com escassos recursos frente aos enormes desafios das mudanças climáticas e de uso da terra e seus impactos esperados na biodiversidade e nos serviços ecossistêmicos.

 

PEDRO PERES-NETO (Université du Québec à Montréal, Canadá)

Tem experiência na área de Ecologia de Comunidades e Ecologia Quantitativa, atuando principalmente nos seguintes temas: ecologia de paisagem, modelagem, ecomorfologia e evolução.

Título da Conferência: "Abordagens Analíticas para Integrar Fatores Ecológicos e Evolutivos para Compreender a Organização de Espécies em Comunidades"

O estudo de comunidades avançou muito nesta última década devido à grande disponibilidade e quantidade de dados sobre a distribuição de espécies e seus ambientes em pequenas e grandes escalas geográficas.  Além disso, hoje é relativamente fácil estimar atributos ecológicos (morfológicos, tróficos, fisiológicos) e filogenias para um grande número de espécies.  No passado, a ecologia de comunidades dedicou muito tempo em compreender como o ambiente afeta a distribuição de espécies (visão abiótica) ou como espécies afetam suas próprias distribuições (visão biótica).  Uma visão mais recente é de que interações bióticas e fatores abióticos interagem; assim, alguns ambientes favorecem a coexistência de alguns tipos de espécies enquanto outros tipos de ambientes dificultam a coexistência destas mesmas espécies.  Assim, existem interações complexas entre tipos de espécies e tipos de ambientes. Nesta conferência vou apresentar uma abordagem analítica para compreender como as características ecológicas e evolutivas de espécies interagem com as características do ambiente para determinar a maneira como espécies se organizam em comunidades.

 

ERIC GARNIER (Centre d'Ecologie Fonctionnelle et Evolutive, França)

Tem experiência na área de Ecologia de Comunidades e Ecologia Comparativa, com ênfase em Ecologia Funcional de Plantas.

Título da Conferência: "Trait-based ecology: a functional approach to plant diversity"

Biological diversity, the variety of living organisms on Earth, is traditionally viewed as the diversity of taxa, and species in particular. However, other facets of diversity need to be considered for a comprehensive understanding of evolutionary and ecological processes. Here, I will show the advantages of adopting a functional, trait-based approach to diversity. By concentrating on traits, which are generalizable properties of organisms, it is possible to move between scales of biological organization and between geographical locations despite the idiosyncratic details of each site, taxonomic assemblage, or geographical location. There is a growing consensus that such an approach based on the use traits has a strong potential to address several pending questions in ecology. A non-exhaustive list includes: (1) the functioning of organisms and how it relates to the environment, (2) the understanding of unsolved questions in community ecology such as the identification of rules governing the assembly of communities, and (3) the understanding of how the functioning of organisms scales up to that of ecosystems and controls some of the services they deliver to humans, including those delivered by agriculture. These different aspects will be illustrated using examples taken from various types of plants and ecosystems.

 

Dúvidas relativas à programação científica devem ser encaminhadas para: [email protected]